quarta-feira, 20 de março de 2013

50 Tons de Cinza...




— Venha, — Ele murmura.
— O que?
— Vamos arrumar a situação agora mesmo.— O que quer dizer? Que situação?
— Sua situação, Ana. Vou fazer amor com você, agora.
— Oh. — Sinto que o chão se move. Sou uma situação. Prendo a respiração.
— Isto é, se você quiser, eu quero dizer, não quero tentar a minha sorte.
— Eu pensei que você não fizesse amor. Pensei que você só fodesse duro. — Engulo em seco, de repente minha boca ficou seca.
Lança-me um sorriso perverso e os efeitos dele percorrem o meu corpo até chegar lá...
— Posso fazer uma exceção, ou talvez combinar as duas coisas, veremos. Eu realmente quero fazer amor com você. Por favor, venha para a cama comigo. Quero que nosso acordo funcione, mas você tem que ter uma ideia de onde está se metendo. Podemos começar seu treinamento esta noite... com o básico. Isso não significa que venha com flores e corações, é um meio para chegar a um fim, mas quero esse fim e espero que você o queira também. — Seu olhar cinza é intenso.
Ruborizo-me... oh...meus... desejos se tornaram realidade.
— Mas não tenho que fazer tudo o que pede em sua lista de normas. — Digo-lhe com voz entrecortada e insegura.
— Esqueça das normas. Esqueça de todos esses detalhes por esta noite. Desejo-te. Desejei-te desde que entrou em meu escritório, e sei que você também me deseja. Não estaria aqui conversando tranquilamente sobre castigos e limites rígidos se não me desejasse. Ana, por favor, fica comigo esta noite. — Estende-me a mão com olhos brilhantes, ardentes... excitados, e eu coloquei minha mão na sua. Ele me puxa para cima e para os seus braços, para que eu possa sentir o comprimento do seu corpo contra o meu, esta ação rápida pegou-me de surpresa. Ele passa os dedos em volta da minha nuca, pega o meu rabo de cavalo em seu pulso, puxa delicadamente e desfaz. Eu sou forçada a olhar para ele. Ele olha para mim.
— É uma garota muito valente, — sussurra-me. — Estou fascinado por você.
Suas palavras são como um artefato incendiário. Arde-me o sangue. Ele inclina-se, beija-me brandamente e me chupa o lábio inferior.
— Queria morder este lábio, — ele murmura sem separar-se de minha boca. Cuidadosamente, ele o puxa com os dentes. Eu gemo e ele sorri.
— Por favor, Ana, me deixe fazer amor com você.
— Sim, — eu sussurro. Por isso eu estou aqui.

Nenhum comentário: