domingo, 30 de agosto de 2009


Sentimental melhor que incencível!
Não sou eu que amo de mais,
não sou eu que me apego as pessoas
Não sou que deveria estar sofrendo
Não sou eu
O problema não está em mim
As pessoas que se tornaram rudes e superficiais
Que se cumprimentam só por obrigação
Que encheram sua vida de maldade
Congelaram seu coração.
Definitivamente
Não sou eu
Que mudei
Eu não sou a anormal
Eu não sou tão emotiva
Mas comparada a essa gente,
Digo e com orgulho
que sou sentimental
Vejo filhos maltratando pais
O respeito se tormando exinto
Pessoas matando e morrendo
E dizem que sentimental eu estou sendo!
Não
Não sou eu
Os doentes são estas pessoas
Minha doença é não aceitar
É no coração sentir essa dor
E ver o sentimento + puro e lindo
Sumindo
Esse sentimento q é o amor
Não, não sou eu
Eu não tenho culpa dessa maldade
Da pobreza de espírito
Da falta de Jesus
Da falta de paz
Eu não tenho culpa
De crescer nessa sociedade
Não sou eu q tenho q aceitar
Q tenho q aprender
A ser falsa
Hipócrita eInsensível
Não sou eu que tenho q morrer
Os mortos é que tem q renascer!!!
Fernanda Ramos Nascimento- Marília SP
Bjksss Suellen-Tchellinha

terça-feira, 25 de agosto de 2009


Talvez eu seja a menina sonhadora
Que vocês não conhecem
Ou até mesmo a menina delicada
Que vocês nunca viram
Ou a menina colorida
Do mundinho preto e branco
A menina que sabe a fórmula
Mas não tem o dom de amar
Se por trás de toda folha
Há uma gota
Se em cada flor
Há uma borboleta
Se existe em todo campo
Um singelo beija-flor
Por trás da minha tristeza
O arco-íris do amor
Amanda Barbosa
Bjksss Suellen-Tchellinha

Sou uma sonhadora inconstante e teimosamente realista.
Tenho uma doce calma que convive com a minha eterna raiva.
Sou completamente lúcida com os meus momentos de loucura.
Sou totalmente decidida, mas em alguns momentos eu não tenho certeza disso.
Sou uma deslocada geográfica que estar aonde deveria estar.
Tenho uma incrível inteligência que ultrapassa todas as minhas dificuldades.
Tenho uma excelente memória que só lembra o que é conveniente lembrar.
Gosto do azedo, mas não resisto ao adocicado.
Sofro intensamente mas supero depois de dois dias.
Amo e odeio.
Choro no mesmo momento que acho graça.
Sou uma excelente amiga mas sou egoísta (quando necessário).
Sou uma crítica musical que não entende de musica.
Não sou nada sem meu rock e sem um pouco de folk.
Sou uma garota que gosta de ficar sozinha sem ser anti-social.
Sou uma pessoa que pensa pro si só mas que considera a opinião alheia em algumas situações. Sou seletiva e um pouco simpática.
Não vou com a cara de ninguém na primeira vez que eu vejo (não é nada contra, mas eu sou assim) mas não trato ninguém mal.
Sou conta injustiças mas não quero ser advogada.
Sou critica mas não julgo ninguém.
Sou música e ouvinte.
Sou leitora e escritora.
Sou uma antítese.
Sou um verbo.
Tenho várias hipérboles.
Adoro uma ironia.
Sou um substantivo com vários adjetivos.
Não sou um idioma.
Eu sou humana.
Mas a minha personalidade não se resume em um texto.
Minha personalidade se resume a uma pessoa: eu.
Fran Farias
Bjksss Suellen-Tchellinha
"Viver uma verdadeira experiência amorosa é um dos maiores prazeres da vida. Gostar é sentir com a alma, mas expressar os sentimentos depende das idéias de cada um. Condicionamos o amor às nossas necessidades neuróticas e acabamos com ele. Vivemos uma vida tentando fazer com que os outros se responsabilizem pelas nossas necessidades enquanto nós nos abandonamos irresponsavelmente.Queremos ser amados e não nos amamos, queremos ser compreendidos e não nos compreendemos, queremos o apoio dos outros e damos o nosso a eles. Quando nos abandonamos, queremos achar alguém que venha a preencher o buraco que nós cavamos. A insatisfação, o vazio interior se transformam na busca contínua de novos relacionamentos, cujos resultados frustrantes se repetirão. "Cada um é o único responsável pelas suas próprias necessidades. Só quem se ama pode encontrar em sua vida Um Amor de Verdade

Zibia Gasparetto
Rir é arriscar-se a parecer louco.
Chorar é arriscar-se a parecer sentimental.
Estender a mão para o outro é arriscar-se a se envolver.
Expor seus sentimentos é arriscar-se a expor seu eu verdadeiro.
Amar é arriscar-se a não ser amado.
Expor suas idéias e sonhos ao público é arriscar-se a perder.
Viver é arriscar-se a morrer...
Ter esperança é arriscar-se a sofrer decepção.
Tentar é arriscar-se a falhar.
Mas...é preciso correr riscos.
Porque o maior azar da vida é não arriscar nada...
Pessoas que não arriscam, que nada fazem, nada são.
Podem estar evitando o sofrimento e a tristeza.
Mas assim não podem aprender, sentir, crescer, mudar, amar, viver...
Acorrentadas às suas atitudes, são escravas;
Abrem mão de sua liberdade.
Só a pessoa que se arrisca é livre...
"Arriscar-se é perder o pé por algum tempo. Não se arriscar é perder a vida..."

Soren Kiekegaard

Bjksss Suellen-Tchellinha

domingo, 23 de agosto de 2009

Os Três Mal-Amados
O amor comeu meu nome, minha identidade, meu retrato.
O amor comeu minha certidão de idade, minha genealogia, meu endereço.
O amor comeu meus cartões de visita.
O amor veio e comeu todos os papéis onde eu escrevera meu nome.
O amor comeu minhas roupas, meus lenços, minhas camisas.
O amor comeu metros e metros de gravatas.
O amor comeu a medida de meus ternos, o número de meus sapatos, o tamanho de meus chapéus.
O amor comeu minha altura, meu peso, a cor de meus olhos e de meus cabelos.
O amor comeu meus remédios, minhas receitas médicas, minhas dietas.
Comeu minhas aspirinas, minhas ondas-curtas, meus raios-X.
Comeu meus testes mentais, meus exames de urina.
O amor comeu na estante todos os meus livros de poesia.
Comeu em meus livros de prosa as citações em verso.
Comeu no dicionário as palavras que poderiam se juntar em versos.
Faminto, o amor devorou os utensílios de meu uso: pente, navalha, escovas, tesouras de unhas, canivete.
Faminto ainda, o amor devorou o uso de meus utensílios: meus banhos frios, a ópera cantada no banheiro, o aquecedor de água de fogo morto mas que parecia uma usina.
O amor comeu as frutas postas sobre a mesa.
Bebeu a água dos copos e das quartinhas.
Comeu o pão de propósito escondido.
Bebeu as lágrimas dos olhos que, ninguém o sabia, estavam cheios de água.
O amor voltou para comer os papéis onde irrefletidamente eu tornara a escrever meu nome.
O amor roeu minha infância, de dedos sujos de tinta, cabelo caindo nos olhos, botinas nunca engraxadas.
O amor roeu o menino esquivo, sempre nos cantos, e que riscava os livros, mordia o lápis, andava na rua chutando pedras.
Roeu as conversas, junto à bomba de gasolina do largo, com os primos que tudo sabiam sobre passarinhos, sobre uma mulher, sobre marcas de automóvel.
O amor comeu meu Estado e minha cidade.
Drenou a água morta dos mangues, aboliu a maré.
Comeu os mangues crespos e de folhas duras, comeu o verde ácido das plantas de cana cobrindo os morros regulares, cortados pelas barreiras vermelhas, pelo trenzinho preto, pelas chaminés. Comeu o cheiro de cana cortada e o cheiro de maresia.
Comeu até essas coisas de que eu desesperava por não saber falar delas em verso.
O amor comeu até os dias ainda não anunciados nas folhinhas.
Comeu os minutos de adiantamento de meu relógio, os anos que as linhas de minha mão asseguravam.
Comeu o futuro grande atleta, o futuro grande poeta.
Comeu as futuras viagens em volta da terra, as futuras estantes em volta da sala.
O amor comeu minha paz e minha guerra.
Meu dia e minha noite.
Meu inverno e meu verão.
Comeu meu silêncio, minha dor de cabeça, meu medo da morte.

João Cabral de Melo Neto

Bjksss Suellen-Tchellinha

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Triste...
to triste me sentindo sozinha com vontade de sai correndo por aí
quem sabe desabafar,gritar
sozinha no mundo em algum lugar
procuro respostas mas não sei o que pergunto
por isso talvez faço meu mundo confuso
não sei o que me falta para ser feliz
não entendo nada,
mais sou aprendiz
tudo que faço parece não ter essência
fica tudo jogado assim por acaso
perdi o sentido do movimento da vida
fazer por fazer sem esperança o servem ação e traga o movimento da razão
desperta essa vida dormente entediada
empurra minhas pernas ao teu alcance
salva esse coração dá uma chance
Bjksss Suellen-Tchellinha

domingo, 16 de agosto de 2009


Não vou dizer que preciso de você, porque infelizmente, não posso precisar.
Não vou dizer que gosto de você, porque você não merece meu amor.
Não vou dizer que não sofri, porque ao contrário de você, não tenho medo de ser feliz.
Não vou dizer que o mundo é cruel, porque eu tenho certeza que para você ele será pior.
Não vou dizer que achei normal, porque para mim sinceridade é fundamental.
Não vou dizer que não chorei, embora você não mereça.
Não vou dizer que sinto saudade, sentir saudade do que nunca foi meu, de fato, seria patético. Não vou dizer que te odeio, mas com você minha consideração não existe mais.
Não vou dizer que não estou triste, mas a decepção é ainda maior.
Não vou dizer que é fácil escrever isso, mas te esquecer é mais difícil.
Não vou dizer mais nada, quem não merece minha consideração nunca merecerá meus sentimentos e tampouco minhas palavras.
Bjksss Suellen-Tchellinha

Você foi como um sonho repentino que veio sem aviso no momento em que eu mais precisava
Você veio como um anjo falando manso, dizendo palavras bonitas e precisas que sempre me encantavam
Mas tão rápido como veio, você me disse adeus e não disse mais nada
Pode ser fácil para você, mas para mim leva um tempo para esquecer
Eu sei que você não entende, mas é porque você tem medo de se entregar como eu me entreguei
Mas, tudo bem, a vida continua, aceito a sua amizade e dou-lhe inteiramente a minha
Só a partir de hoje você está oficialmente fora dos meus sonhos de amor
Das minhas expectativas de parceria e felicidade
E, apesar de tudo, da sua pressa, não esqueça que tenho sentimentos
Que leva um tempo para se esquecer os sonhos que se sonhou
Mesmo que sozinha, eu ainda nutria uma esperança escondida que nem eu mesma sabia que tinha...Agora tenha paciência, que também sozinha
Vou esquecer de tudo o que eu queria para nós dois
E que você sozinho desperdiçou.
Bjksss Suellen-Tchellinha