quinta-feira, 18 de março de 2010

Vem! Deita tua cabeça em meu colo e deixa que eu lhe faça cafuné e lhe conte histórias para você dormir. Vem que meu coração já está pronto, que as borboletas do meu estômago já estão ansiosas, que meus olhos não enxergam outra coisa além de você. Vem! Vem que eu estou te esperando todo este tempo, que eu não sei falar em outra coisa, pensar em outra coisa – há não ser você.

Vem, que com você por perto seria completo e as cores do mundo teriam valores dos quais eu não sei descrever. Vem, que eu encontraria saída melhor do que a linha que passa na agulha para a costureira tecer. Vem, tira meu fôlego, me abraça com força, me conte uma história, que meu sossego é você.

Escute! A música está tocando, ouça atentamente cada palavra da música. Vem, que a minha trilha sonora é você. Sinta! Respire fundo este ar limpo e sinta o vento tocando em seu rosto. Vem, que o ar que eu respiro é você.

Vem, e me fala ao pé do ouvido o que você mais gosta em mim. Vem, que eu falo olhando em seus olhos o que eu mais gosto em você. Vem, que eu aceito teus defeitos e faço do nosso jeito para te enlouquecer.

Vem, que a rima dos versos só se completam com o seu nome. Vem, que eu estou ouvindo músicas que se encaixam perfeitas a nossa história. Vem, que seu corpo se encaixa perfeito no meu e a gente namora.

Vem, que eu posso notar nas tuas palavras um ar de saudade. Vem, que borracha mole cola pedaços de um coração preso na elasticidade. Vem, que se for puro e mesmo sem futuro causa felicidade.

Vem, com seu jeito elegante, sorriso estonteante, palavras bonitas que soltam faíscas e que fazem então a fogueira acender. Vem, que eu estou olhando o céu e nessa imensidão eu deixo um sorriso que é só de você.

Vem, conversar sobre o futuro do mundo, sobre as mentiras fajutas e sobre como sobreviver. Vem, que eu irei lhe perguntar mil e uma coisas, inclusive o que você assistiu na TV. Vem, que eu desliguei meu telefone só para não poder atender.

Vem, você anda tão quieto e me deixa inquieta só de pensar que não sou eu a causa da sua solidão. Vem, que eu quero te atormentar até você pedir para parar e então eu sorrir desse teu jeito bobo e me achar cruel por alguns segundos por tentar te matar.

Vem, que o remédio da minha doença é você. Vem, que agora você já sabe o que eu encontro em você. Vem, que as coisas mudaram, as estações passaram e a gente está aqui. Vem, porque a primavera vai chegar e a gente não vai mais se encontrar.

Vem, sem jogos de xadrez que o tabuleiro está aberto mas o Checkmate eu já alertei. Vem, correndo e deixando a poeira na estrada, nessa tua jornada eu não estarei com você. Vem, de sorriso aberto, vem ficar bem perto – que eu não vou te perder.

Bjksss Suellen-Tchellinha

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